
Foi exatamente isso que me ocorreu na primeira semana de preparação para minha viagem.
Depois de procurar incansavelmente todos os documentos exigidos pela agência, me dei conta que não tinha nada em ordem. Tive que ir às pressas ao Poupatempo e, mais do que isso, adiar a viagem por mais um mês, ou sairia daqui sem resolver metade do que realmente precisava.
Confesso que fiquei decepcionada por ter de mudar a data, mas foi necessário. Remarquei para 09 de maio, e apesar de ter comunicado logo à agência essa decisão, me bateu uma tristeza profunda quando me ligaram dizendo que eu teria de pagar 200 dólares a mais para procurarem outra família para mim.
Em paralelo a todos esses acontecimentos outra mudança estava ocorrendo em mim, e acredito que era a mais dolorosa: a readaptação com o dinheiro.
Por mais que estava tudo dentro do planejamento, foi um choque abrir mão da manicure semanal, sapatos, restaurantes bons, congressos, cinema, teatro, concertos, shows, etc.
Como era horrível dizer não a algo em razão do dinheiro! No meu caso a falta dele. Fazia tempo que eu não sentia algo similar. E essa angustia em relação a essa questão durou todo o mês de março.
Mas nada como sapecar aqui e ali que tudo se encaixa perfeitamente.
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