terça-feira, 31 de março de 2009

ICF

Pois bem, ainda esses dias eu falava de sonhos e sonhar. Mas vou revelar aqui algumas coisas, eu realizei muitos deles.
Ah sim, quem me conhece vai dizer que eu sou muito persistente. Persistente demais. Teimosa? Talvez.
Em certa altura da vida, por volta dos 25 anos, eu achei que estava perdida em meio a tantas oportunidades de portas abertas. Certo é que eu deveria escolher um caminho para trilhar. Mas qual?
Estar no lugar certo e no tempo certo, definitivamente, não é para qualquer um.
E posso classificar a minha vida, atualmente, em duas etapas: antes e após o ICF. Explico:

Não pensem que estou fazendo propaganda gratuita. Mas hoje sou eternamente grata ao dia em que eu lia cada página de uma revista, inclusive as propagandas (eu amo propagandas e comerciais), quando li sobre o ICF a primeira vez. E mais do que isso, o ICF estava com as portas abertas a jovens universitários na mesma situação que eu.
No Instituto CEO do Futuro eu obtive um aconselhamento com diversos coachings, e melhor: gratuitamente.
Lá encontrei pessoas maravilhosas, e que de alguma forma ajudaram a dar direção na minha vida.
Meus Deus estão vivas e frescas em minha memória as palavras citadas por Tony: Se você não sabe para onde vai, qualquer lugar serve.
Sim! Eu queria saber que lugar seguir!
Eu reservei vários dias pensando em mim. Pensando somente em mim. E tive uma epifania: pensamos pouco demais em nós, sobre nossos sonhos, projetos e planejamentos.
Mas eu me propus a fazer tudo, tudo o que eu aprendi no ICF. Primeiro eu tinha de me conhecer, e essa parte foi dolorosa. Saber sobre nossas dores e delicias é um medo que tira os sonos mais profundos.
A próxima etapa foi fazer uma Matriz Swot, onde coloquei meus pontos fortes e fracos, as oportunidades e ameaças. Depois eu tracei aonde queria estar, e através das metas smart`s como chegar lá. Ai eu tive uma ajudinha extra da Miriam, que me fazia pensar em isso ou aquilo.
Quando montei o meu estereótipo de missão, um ensaio pode-se dizer, eu deveria ter guardado aqueles seis cartazes gigantes expressos somente por imagens, nos quais eu dizia que queria trabalhar na Natura, emagrecer, ter um namorado lindo, viajar, lembro-me até que coloquei uma foto de uma escada para um céu azulado (presumindo que depois de missão cumprida eu fosse para o céu, hehehe. otimismo é bom).
A minha missão mesmo eu só conseguir formalizar depois de muito matutar em volta de uma só questão: o que eu queria?
Essa pergunta é tão difícil! Mas eu vasculhei a memória em busca de fragmentos longínquos de esperança de ser isso ou aquilo, e selecionei o desejo mais genuíno para assim adicionar pitadas de amadurecimento e realidade e criar o que hoje chamo de minha missão de vida.
Parece fácil, mas não foi. Tudo em prol de me aperfeiçoar.
Minha mãe dizia que a perfeição leva ao céu.
E se a prática leva a perfeição, xô sapecar mais um cadinho!

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